Moradores do Missouri que se opõem a máquinas de jogos não regulamentadas em postos de gasolina e lojas de conveniência do estado dizem que permitir que esses jogos permaneçam pode criar um risco para as crianças, de acordo com uma reportagem recente do jornal local KSDK.
A Comissão de Jogos do Missouri recebeu mais de 200 reclamações até agora neste ano contra essas máquinas, de acordo com o relatório local.
Devido ao acesso irrestrito, os moradores expressaram preocupações de que essas máquinas não regulamentadas possam atrair jogadores abaixo do limite de idade determinado pelo estado.
O jogo legal no Missouri é limitado aos seus 13 cassinos, que não permitem jogadores menores de 21 anos.
A questão de permitir ou não que essas máquinas permaneçam nas lojas tem sido o centro do debate há meses.
A Torch Electronics atualmente possui a maioria das máquinas de jogos não regulamentadas em todo o estado. A empresa recentemente entrou com uma ação judicial, pedindo ao tribunal que proíba a Missouri State Highway Patrol de “apreender máquinas e buscar acusações criminais”.
No entanto, o tribunal rejeitou o litígio no outono passado.
O tribunal de apelações do estado confirmou recentemente uma decisão que permite que a polícia rodoviária do estado apreenda máquinas que oferecem prêmios em dinheiro e violam as regulamentações estaduais.
A decisão de manter a sentença foi unânime.
O juiz Edward Ardini, um dos três juízes que fizeram parte do painel do Tribunal de Apelações do Distrito Ocidental, escreveu uma declaração oficial descrevendo os motivos do tribunal para manter a decisão.
Ele escreveu em sua declaração: “É evidente pela petição alterada dos demandantes que seu objetivo ao mover esta ação é impedir que as autoridades policiais determinem que os dispositivos são criminosos e os apreendam.
“Não somos persuadidos pelas tentativas dos demandantes de caracterizar sua reivindicação como uma busca por julgamento declaratório interpretando um estatuto civil.”
Ele continuou observando que os tribunais civis que aceitam desafios contra a aplicação da lei criminal são “más políticas”.
