A Wynn Resorts chegou a um acordo de não acusação com as autoridades federais e concordou em pagar US$ 130 milhões, de acordo com uma reportagem da Associated Press.
A empresa também concordou em admitir que “deixou que empresas de transferência de dinheiro não licenciadas ao redor do mundo canalizassem fundos para jogadores em sua principal propriedade na Las Vegas Strip”.
O Departamento de Justiça dos EUA observou que o total que Wynn concordou em pagar representa “fundos envolvidos nas transações em questão”.
Wynn emitiu declarações tanto para a Comissão Federal de Valores Mobiliários quanto para a mídia, esclarecendo que “o confisco não foi uma multa e as conclusões do caso de uma década não equivalem a lavagem de dinheiro”.
Wynn Resorts disse à Associated Press que a empresa cortou relações com empresas e pessoas envolvidas no que o governo chamou de “transações complicadas” no exterior.
A empresa acrescentou em uma declaração: “Vários ex-funcionários facilitaram o uso de empresas de transmissão de dinheiro não licenciadas, o que violou nossas políticas internas e a lei, e pelas quais assumimos a responsabilidade”.
Nos últimos anos, a empresa de cassino teve sua cota de problemas legais. Seu ex-CEO, Steve Wynn, renunciou ao seu cargo executivo após problemas legais relacionados a alegações de má conduta sexual.
A empresa recebeu uma multa de US$ 20 milhões da Comissão de Jogos de Nevada por “não investigar alegações de má conduta sexual feitas contra Wynn antes de sua renúncia”.
Os reguladores de Massachusetts multaram Wynn e a empresa em US$ 35,5 milhões por “não divulgarem, ao solicitar uma licença para um resort na área de Boston, que houve alegações de má conduta sexual contra Wynn”.
